Pedra nos Rins

pedra

A litíase urinária (conhecida também como cálculo urinário ou simplesmente “pedra nos rins”), afeta a população principalmente entre 20 e 50 anos de idade, embora possa aparecer em qualquer faixa etária. Afeta uma mulher para cada três homens e é mais comum em regiões mais quentes. Pessoas com parentes que têm litíase, têm duas vezes mais chances de apresentar a doença.

 

Vários fatores contriubem para a formação dos cálculos, como anormalidades de rins e bexiga, infecções urinárias e alterações do metabolismo, mas os fatores mais comuns são a hidratação inadequada e o excesso de ingestão de sal.

 

Os cálculos podem ser assintomáticos, sendo descobertos por acaso em exames de rotina. Quando causam sintomas, os mais comuns são dores em região lombar (nas costas, logo abaixo das costelas), que podem irradiar para a fossa ilíaca (ao lado do umbigo, um pouco para baixo) e até para o testículo e vagina. Geralmente são acompanhadas de náuseas, vômitos e agitação (não se encontra posição confortável). Pode haver sangue na urina também.

 

O diagnóstico é feito através do exame clínico com auxílio de exames de imagem, como a ultrassonografia, urografia excretora e a tomografia computadorizada. O exame de urina também auxilia na investigação e na detecção de possível infecção urinária acompanhando o quadro. É importante salientar que toda cólica renal necessita de acompanhamento, pois o fim da dor não significa que o cálculo já foi eliminado.

 

O tratamento é individualizado. Alguns cálculos pequenos, dependendo de sua posição, podem ser tratados clinicamente. Cálculos maiores ou que estejam causando algum problema (dor recorrente, diminuição do funcionamento do rim ou infecção) devem ser retirados. Para isso, existem diversas formas de tratamento, como a Litotripsia Extracorpórea (que fragmenta o cálculo sem necessidade de cortes ou internação hospitalar), Ureteroscopia (retirada endoscópica do cálculo, também sem cortes), Nefrolitotripsia Percutânea e Videolaparoscopia (essas últimas pouco invasivas, através de cortes mínimos, de 1 a 2cm).