Incontinência Urinária

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Incontinência, popularmente conhecida como “urina solta” é a perda involuntária de urina da bexiga em situações impróprias. A incidência de incontinência urinária aumenta com a idade, chegando a atingir 1 em cada 4 mulheres após a menopausa. A maioria das pacientes são as multíparas (que tiveram muitos filhos) e idosas. Muitas mulheres tornam-se incontinentes após o parto ou retirada do útero (histerectomia). O sintoma é tão frequente que muitas vezes já se tornou comum ouvir frases como "isto é normal após o parto" ou "que faz parte do envelhecimento". Assim, essas mulheres ao invés de procurarem orientação médica especializada, contornam a situação recorrendo ao uso de absorvente íntimos, forros ou fraldas para manterem-se "secas", quando na verdade trata-se de uma condição anormal e que tem tratamento.

 
SUIExiste a Incontinência Urinária de Esforço, que acontece ao tossir, espirrar, correr, pular, erguer peso e a Incontinência Urinária de Urgência, quando ocorre perda após um desejo forte e súbito de urinar. Pode-se apresentar ambos os tipos de Incontinência ao mesmo tempo ou apenas um deles.
 Existem várias causas diferentes para a Incontinência Urinária e diagnóstico se faz pela história clínica detalhada do paciente, o exame físico e exames especializados. Para tanto, contamos com o auxílio importantíssimo do Estudo Urodinâmico. Consiste em um exame da função dos orgãos envolvidos na continência urinária: a bexiga, a uretra e o esfincter urinário. Este exame é de grande importância, pois além de esclarecer a causa da perda urinária, pode sugerir a presença de doenças concomitantes, além de orientar o médico sobre o melhor tratamento para a sua paciente, isto é, se clínico ou cirúrgico.

 

O tratamento vai depender do tipo e das causas da incontinência urinária e nem sempre é feito por cirurgia. Dependendo do caso, pode ser realizada fisioterapia ou até uso de medicação.  Finalizando, deve-se lembrar que o tratamento para a incontinência urinária na mulher é baseado em um DIAGNÓSTICO CORRETO da causa principal e das associadas e que portanto cada caso deverá ser avaliado individualmente antes de se indicar qualquer tipo de tratamento.